Cerâmica, a arte milenar de dominar a argila

Evelyn Guarnieri

Foto: Julia Lavina

Desde que os humanos começaram a desenvolver habilidades como dominar o fogo, a agricultura, a pesca, e a domesticação de animais na pré-história e antes do cristianismo, há registros de cerâmica, como potes e jarros para conservação e transporte de materiais, além de esculturas e louças. Com o aprimoramento das técnicas e o domínio da argila, a criatividade na confecção de peças se expandiu. 

O ceramista pode ser tanto o profissional que vive da criação dessas peças quanto alguém que pratica como hobby. Essa arte foi eternizada no filme “Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990), que tem uma cena icônica onde um casal, interpretado por Demi Moore e Patrick Swayze, molda argila em uma roda de oleiro ao som de “Unchained Melody“. Apesar de ter se tornado febre mundial nos anos 90, a cultura do artesanato segue forte em nossa região.

Para falar sobre a produção de cerâmicas, convidamos Julia Lavina, arquiteta que descobriu a arte da cerâmica e criou a marca ALFERO Cerâmicas.

  • Julia, como a cerâmica surgiu na sua vida?

“Então, ela surgiu porque eu estava em busca de algum hobby, eu sempre gostei muito de artes, no geral, e queria achar uma nova atividade com que eu pudesse ocupar minha cabeça até de forma terapêutica. Eu comecei com aquarela, então fui para o bordado, o desenho, mas eu já estava querendo muito fazer cerâmica porque eu também gosto muito de cozinhar e eu queria fazer utensílios. Eu sempre me encantei por artes manuais e a cerâmica se encaixou perfeitamente no que eu estava procurando.”

  • Atualmente, a cerâmica é mais um hobby do que uma profissão. Por que você acha que as pessoas se apaixonam por “pôr as mãos na massa” — ou melhor, na argila?

“Eu acredito que é uma forma de você se desligar do mundo. Você está ali o dia inteiro nesse ritmo frenético de trabalho, celular, internet, então fazer desse momento uma imersão em algum trabalho manual é maravilhoso de forma terapêutica, mas também para você se conectar mais consigo mesmo e com a sua criatividade. Eu acho que nesse sentido, assim, é um modo de descompressão, é algo que estamos precisando muito nos dias atuais.”

  • Apesar de ser arquiteta, você também trabalha com a confecção de cerâmicas por meio da sua marca Alfero. Conte-nos como surgiu a criação da marca e sobre os seus produtos.

“O nome Alfero veio por conta do meu primeiro gato que se chama Alfredo. Eu já vinha com esse nome na minha cabeça há algum tempo, mas eu não sabia exatamente onde que eu iria usá-lo. Então, quando veio a ideia de criar a marca, foi a oportunidade perfeita para eu conseguir tirar do papel esse nome que eu já tinha. E comecei a pesquisar algumas referências de marcas com gatos e achei que super encaixou com a proposta da marca, e então ficou assim. A Alfero veio para ser uma marca leve, divertida, e eu busco trazer isso para as minhas peças. A maior parte delas são peças utilitárias, como canecas, pratos, travessas, mas além de serem peças para você servir, são peças para você decorar, são peças com que você possa se identificar com aquilo, trazer uma autenticidade para a sua casa e criar momentos enquanto você utiliza essas peças no seu dia a dia. Eu trabalho por encomenda, então eu tenho até alguma coisa pronta para entregar, mas a maior parte são produtos personalizados, claro, de acordo com as cores que eu tenho, os modelos. Minha ideia é ser um produto pessoal, personalizado. Além de ser uma ótima ideia para presente, como presente de casamento, de aniversário, porque você pode fazer do jeito que a pessoa gosta e vai ser uma coisa única ali com aquilo, ela pensou nela com aquele objeto que vai ficar ali. Acompanhando ela todos os dias.”

  • Para quem deseja entrar em contato com você ou saber mais sobre seu trabalho, como podem te encontrar?

“Temos o Instagram que é @alferoceramica. Na página vocês vão encontrar fotos de algumas peças, um pouco do dia a dia e como as peças são feitas. E qualquer dúvida ou orçamento vocês podem se sentir bem a vontade de me mandar um direct, que eu vou ficar super feliz de responder a vocês.”

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Cerâmica, a arte milenar de dominar a argila

Evelyn Guarnieri

Foto: Julia Lavina

Desde que os humanos começaram a desenvolver habilidades como dominar o fogo, a agricultura, a pesca, e a domesticação de animais na pré-história e antes do cristianismo, há registros de cerâmica, como potes e jarros para conservação e transporte de materiais, além de esculturas e louças. Com o aprimoramento das técnicas e o domínio da argila, a criatividade na confecção de peças se expandiu. 

O ceramista pode ser tanto o profissional que vive da criação dessas peças quanto alguém que pratica como hobby. Essa arte foi eternizada no filme “Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990), que tem uma cena icônica onde um casal, interpretado por Demi Moore e Patrick Swayze, molda argila em uma roda de oleiro ao som de “Unchained Melody“. Apesar de ter se tornado febre mundial nos anos 90, a cultura do artesanato segue forte em nossa região.

Para falar sobre a produção de cerâmicas, convidamos Julia Lavina, arquiteta que descobriu a arte da cerâmica e criou a marca ALFERO Cerâmicas.

  • Julia, como a cerâmica surgiu na sua vida?

“Então, ela surgiu porque eu estava em busca de algum hobby, eu sempre gostei muito de artes, no geral, e queria achar uma nova atividade com que eu pudesse ocupar minha cabeça até de forma terapêutica. Eu comecei com aquarela, então fui para o bordado, o desenho, mas eu já estava querendo muito fazer cerâmica porque eu também gosto muito de cozinhar e eu queria fazer utensílios. Eu sempre me encantei por artes manuais e a cerâmica se encaixou perfeitamente no que eu estava procurando.”

  • Atualmente, a cerâmica é mais um hobby do que uma profissão. Por que você acha que as pessoas se apaixonam por “pôr as mãos na massa” — ou melhor, na argila?

“Eu acredito que é uma forma de você se desligar do mundo. Você está ali o dia inteiro nesse ritmo frenético de trabalho, celular, internet, então fazer desse momento uma imersão em algum trabalho manual é maravilhoso de forma terapêutica, mas também para você se conectar mais consigo mesmo e com a sua criatividade. Eu acho que nesse sentido, assim, é um modo de descompressão, é algo que estamos precisando muito nos dias atuais.”

  • Apesar de ser arquiteta, você também trabalha com a confecção de cerâmicas por meio da sua marca Alfero. Conte-nos como surgiu a criação da marca e sobre os seus produtos.

“O nome Alfero veio por conta do meu primeiro gato que se chama Alfredo. Eu já vinha com esse nome na minha cabeça há algum tempo, mas eu não sabia exatamente onde que eu iria usá-lo. Então, quando veio a ideia de criar a marca, foi a oportunidade perfeita para eu conseguir tirar do papel esse nome que eu já tinha. E comecei a pesquisar algumas referências de marcas com gatos e achei que super encaixou com a proposta da marca, e então ficou assim. A Alfero veio para ser uma marca leve, divertida, e eu busco trazer isso para as minhas peças. A maior parte delas são peças utilitárias, como canecas, pratos, travessas, mas além de serem peças para você servir, são peças para você decorar, são peças com que você possa se identificar com aquilo, trazer uma autenticidade para a sua casa e criar momentos enquanto você utiliza essas peças no seu dia a dia. Eu trabalho por encomenda, então eu tenho até alguma coisa pronta para entregar, mas a maior parte são produtos personalizados, claro, de acordo com as cores que eu tenho, os modelos. Minha ideia é ser um produto pessoal, personalizado. Além de ser uma ótima ideia para presente, como presente de casamento, de aniversário, porque você pode fazer do jeito que a pessoa gosta e vai ser uma coisa única ali com aquilo, ela pensou nela com aquele objeto que vai ficar ali. Acompanhando ela todos os dias.”

  • Para quem deseja entrar em contato com você ou saber mais sobre seu trabalho, como podem te encontrar?

“Temos o Instagram que é @alferoceramica. Na página vocês vão encontrar fotos de algumas peças, um pouco do dia a dia e como as peças são feitas. E qualquer dúvida ou orçamento vocês podem se sentir bem a vontade de me mandar um direct, que eu vou ficar super feliz de responder a vocês.”

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